352 páginas no formato 16 x 23 cm
39 ilustrações coloridas
Este livro reúne um trabalho de décadas: 211 receitas colecionadas ao longo dos anos por Zilah Wendel Abramo e sua família. E 18 crônicas que comentam diferentes aspectos desses pratos. Elas compõem um painel que revela marcas da vida cotidiana e do afeto e da solidariedade que tecem as relações entre as mulheres que fazem parte dessa saborosa cozinha familiar.
"Durante anos, o “Caderno de Receitas da Família” foi o livro mais folheado da minha casa, sem nenhuma dúvida. Agora, decidimos nos organizar em um grupo de irmãs, primas e sobrinhas para relançar o “Caderno de Receitas da Família”, que agora recebe o nome de “Receitas da Zilah”, um empreendimento familiar afetivo e delicioso, como eram as refeições na casa da minha mãe". Marta Abramo
"Isso tudo foi fazendo de minha mãe uma cozinheira inquieta e original. Muitos amigos e familiares lembram de coisas que só lá, na casa dela, se comia." Bia Abramo
"A memória de suas comidas é a do sabor e do prazer das refeições comuns, mas também a da sua confecção, pois dessas produções participávamos todos, de algum modo." Lena Abramo
"Virou pra mim com uma cara entre compenetrada e triste e me disse: – 'Minha filha, tem horas que a única coisa que a gente pode fazer é cuidar e alimentar bem os filhos pra eles crescerem fortes e saudáveis e continuarem a lutar pelo que a gente acha certo nesse mundo'." Laís Abramo
Confira uma amostra do livro no link: RECEITAS DA ZILAH
Receitas da Zilah (Zilah Wendel Abramo e família)
Zilah Wendel Abramo nasceu em São Paulo em 16/12/1926, filha de Placídia Sayão Wendel e Silvano Wendel. Formou-se em Ciências Sociais na USP e ingressou no serviço público estadual de SP, atuando sobretudo como técnica de RH, em várias secretarias. Casou-se, aos 26 anos, com o jornalista Perseu Abramo (1929-1996). Com ele, teve cinco filhos (Laís, Mário, Helena, Beatriz e Marta), dez netos (Marcos, Ana, Laura, Lucas, Gabriel, Pedro, Artur, Félix, Nina e Felipe) e dois bisnetos (Quim e Gael).
Além do trabalho como servidora pública, Zilah manteve uma militância política incessante. Na redemocratização, fundou a Comissão de Mães em Defesa dos Direitos Humanos e participou do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA-SP). Fundadora do PT, em 1980, atuava no núcleo dos profissionais de saúde. Foi assessora do partido na Assembléia Legislativa. Em 1996, compôs a primeira diretoria da Fundação Perseu Abramo, como vice-presidente (1996 a 2003).
Em meio a isso tudo, Zilah lia, ia ao cinema, fazia quebra-cabeças, bordava, tricotava, assistia futebol e vôlei na TV, cuidava de filhos, netos, sobrinhos, agregados, amigos e de quem mais precisasse. E, claro, cozinhava, como atesta este livro, realizado nesta 3ª edição por um coletivo de filhas, sobrinhas e sobrinhas-netas. Zilah faleceu em 16/08/2018, a tempo de ser poupada de ver a destruição avançar sobre o Brasil que ajudou a construir.ADQUIRA SEU EBOOK CLICANDO AQUI